Carteira de Investimentos - Novembro de 2013



Carteira de Investimentos - Novembro de 2013

Olá pessoal!

No mês de Novembro tivemos a reversão da tendência de alta do IBOV que vinha durando 4 meses. Apesar de ter ensaiado um retorno à alta, o IBOV encontrou resistência por volta dos 54,3 mil pontos e não conseguiu segurar nos 51,4 mil pontos. Então, lá vamos nós pra baixo (novamente!).

Os objetivos deste artigo são:

  • Demonstrar como acompanhar a rentabilidade de uma carteira de investimentos;
  • Demonstrar como comparar a rentabilidade de uma carteira de investimentos com outros indicadores;
  • Comentar as principais variações na carteira;
  • Comentar as principais expectativas para os períodos futuros.

ATENÇÃO


O artigo a seguir foi escrito para fins meramente educacionais. Apesar de basear-se em fatos reais não se trata, em nenhuma hipótese, em recomendação de investimento. Os ativos citados no texto, bem como as rentabilidades apresentadas, são decorrentes de ativos nos quais o autor investe e de suas variações de preço conforme situação específica da carteira de investimentos do autor. Decisões de investimento baseadas nas informações apresentadas neste artigo são de responsabilidade exclusiva de quem assim o fizer, não sendo o autor responsável pelas consequências destas decisões.





Novembro de 2013


Carteira de Investimentos - Novembro de 2013

Até que podemos dizer que foi um mês de baixa volatilidade. Apenas o IKEU Ações apresentou variações diárias superiores a 1%, mesmo assim em apenas 4 dias. Mas está claro que o caminho é para baixo. O IKEU fechou com -0,7%. Apenas a CDI apresentou valorização positiva. Mesmo com Euro tendo uma valorização de +4,3%, a queda de -5,4% e -2,1% do Dollar fez com que o IKEU Câmbio fechasse com -1,1%. Por fim, o IKEU Ações fechou com -1,6%.

Veja o resultado de R$ 1 mil reais investido tendo como base cada um desses indicadores do índice IKEU:

Carteira de Investimentos - Novembro de 2013

Feio, não é?

Mas perceba como as oscilações do IKEU são bem mais suaves. Viva a Alocação de Ativos!


Rentabilidade da Carteira nos últimos 12 meses


Carteira de Investimentos - Novembro de 2013

Mês terrível. Assumiu o segundo lugar no desempenho dos últimos 12 meses. Pior que Novembro, apenas o famigerado Junho, quando a Carteira desvalorizou-se -6,6%. Novamente, a elevada participação das Ações na Carteira fez com que a influência dessa classe de ativos fosse bastante relevante.


Evolução da Carteira


Carteira de Investimentos - Novembro de 2013

A defasagem, para que a Carteira volte ao positivo (em termos de rentabilidade real), até o mês é de 7,3%. É improvável a recuperação em 2013. Apenas os bons ventos de 2014 (será?!) poderão mudar o jogo.

Tivemos aportes significantes na carteira este mês. O valor total aportado durante o mês representou +37,3% do saldo da Carteira no início do mês. Com isso, o custo médio da Cota foi reduzido em -1,2%. Diversos ativos foram adquiridos com objetivo de rebalancear a participação de cada um dentro de suas classes. Os resultados das operações foram:

Ações:
BBAS3: aumento do custo médio em +1,1% e participação para 7,5% na Classe e 3,3% no total;
BRPR3: redução do custo médio em -5,8% e aumento da participação para 7,9% na Classe e 3,5% no total;
CMIG3: redução do custo médio em -2,2% e aumento da participação para 7,2% na Classe e 3,2% no total;
ELPL4: redução do custo médio em -20,8% e aumento da participação para 9,7% na Classe e 4,2% no total;
HBOR3: redução do custo médio em -7,6% e aumento da participação para 7,5% na Classe e 3,3% no total;
MRVE3: aumento do custo médio em +1,1% e participação para 7,5% na Classe e 3,3% no total;
OIBR4: redução do custo médio em -9,7% e aumento da participação para 7,3% na Classe e 3,2% no total;
PETR4: aumento do custo médio em +0,3% e participação para 6,7% na Classe e 2,9% no total;
PSSA3: aumento do custo médio em +4,8% e participação para 7,7% na Classe e 3,4% no total;

Fundos de Investimentos Imobiliário:
BBVJ11: redução do custo médio em -10,5% e aumento da participação para 10,2% na Classe e 2,6% no total;
FLMA11: redução do custo médio em -4,4% e aumento da participação para 8,3% na Classe e 2,1% no total;
RDES11: redução do custo médio em -3,7% e aumento da participação para 8,0% na Classe e 2,0% no total;
RNDP11: aumento do custo médio em +1,3% e participação para 9,7% na Classe e 2,4% no total;
RNGO11: redução do custo médio em -4,8% e aumento da participação para 8,5% na Classe e 2,1% no total;
VLOL11: redução do custo médio em -12,9% e aumento da participação para 8,6% na Classe e 2,1% no total;
VRTA11: aumento do custo médio em +1,8% e participação para 7,9% na Classe e 2,0% no total;
XTED11: aumento do custo médio em +10,6% e participação para 8,1% na Classe e 2,0% no total;

Câmbio:
BB Cambial Dólar LP Estilo: aumento do custo médio em +4,3% e participação para 38,8% na Classe e 2,5% no total;
BB Cambial Euro LP Estilo: aumento do custo médio em +4,6% e participação para 8,1% na Classe e 3,2% no total;

Renda Fixa:
NTNB 150850: redução do custo médio em -10,2% e aumento da participação para 17,3% na Classe e 4,3% no total;
NTNB Principal 150535: redução do custo médio em -11,9% e aumento da participação para 16,9% na Classe e 4,2% no total;
NTNF 010123: redução do custo médio em -4,4% e aumento da participação para 14,1% na Classe e 3,5% no total;
LTN 010117: redução do custo médio em -1,1% e aumento da participação para 13,9% na Classe e 3,5% no total;
LFT 070317: aumento do custo médio em +1,9% e participação para 17,6% na Classe e 4,4% no total;

Houveram movimentos de aumento e redução do custo médio. Isso porque o mais importante na estratégia de Alocação de Ativos é manter o equilíbrio entre a meta e a alocação real. No mais, é deixar os investimentos maturarem.

Com essas movimentações, a Alocação terminou o mês de Novembro com um claro equilíbrio:

Carteira de Investimentos - Novembro de 2013


Por dentro da Carteira


Para finalizar o detalhamento dos ativos que fazem parte da Carteira, vamos, agora, mostrar a composição da Classe Ações.

Carteira de Investimentos - Novembro de 2013

Legenda:
AL M = Alocação dentro da Classe
AL T = Alocação no Total da Carteira


Os recursos estão distribuídos em 14 ativos diferentes. A tendência será, com o tempo, equilibrar a alocação de forma que a participação de cada ativo seja muito próxima uma da outra.

Da mesma forma que nos FIIs, a minha estratégia prevê uma certa rotatividade dos ativos, a depender da maior ou menor atratividade. Também utilizo um Ranking, porém com critérios diferentes do FII.

Dois dos ativos são ETF's: SMAL11 e MILA11. Ao incluir estes dois fundos, garanto que estou investindo nas maiores empresas do Brasil (MILA11) bem como em empresas de menor porte (SMAL11) que é onde estão os maiores potenciais de valorização do capital.

Fora da alocação normal está PDGR3. Isto porque foi um ativo comprado no momento errado, pelos motivos errados, portanto, não deveria nem estar na lista. Inclusive já tem mês certo para sair da lista: Janeiro/2014.


O que esperamos


Nada de bom, em termos de mudança de tendência, deve ser esperado para dezembro. Pelo contrário. A novela do corte dos estímulos econômicos nos EUA continua, a inflação do Brasil continua pressionando, a taxa SELIC continua com tendência de alta, enfim, é possível que nada anime o mercado.

Mas, é sempre bom lembrar que tudo que desce, sobe! Ou não!


E vamos que vamos!

Um grande abraço e até a próxima!


Kleber Rebouças

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